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A Síria disse que busca um diálogo "sério e construtivo'' com Washington e saudou observações do presidente norte-americano, George W. Bush, nas quais ele disse que Damasco está prestando atenção aos pedidos por cooperação feitos pelos EUA. A declaração foi feita nesta segunda, dia 21, pelo chanceler Farouq al-Shara.
Nesse domingo, dia 20, Bush disse que Damasco está "captando a mensagem'' de que deveria negar abrigo a membros fugitivos do governo de Saddam Hussein. Essa fuga seria uma das questões que motivou a tensão vista nas últimas semanas entre os EUA e a Síria.
Um desentendimento entre Washington e Damasco provocado pelas alegações dos EUA de que a Síria pode estar desenvolvendo armas químicas provocou receio no mundo árabe de que o país poderia se tornar o próximo alvo do Pentágono, depois do Iraque. A Síria negou as acusações e afirmou que Israel, que se acredita possuir cerca de 300 ogivas nucleares, seria a ameaça a seus vizinhos.
Farouq Al Shara disse que a Síria fechou suas fronteiras a iraquianos e passou a exigir visto de entrada deles. Antes da guerra, os iraquianos, assim como qualquer árabe, podiam entrar e sair da Síria sem a necessidade de visto.
Em uma entrevista coletiva concedida em Damasco em conjunto com a chanceler espanhola Ana Palácio, em visita à Síria, Shara disse que seu país nunca desejou um confronto com Washington.
– O tom forte adotado por nosso lado foi em reação às acusações americanas – disse ele. – A Síria é um fator estabilizador no Oriente Médio.
As informações são da agência Reuters.
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